Época Tinita:By: Schtuz Mangosvk blogspot
As
duas faces da Paleta de Narmer.
Nela é representada a suposta unificação do Alto e Baixo Egito.
No
século III a.C., o sacerdote Maneton estabeleceu uma cronologia dos faraós desde Menés aos seus contemporâneos,
agrupando-os em 30 dinastias, um sistema ainda em uso atualmente. Ele escolheu para começar a
sua história oficial o rei chamado Meni (emgrego: Menés) que se acredita ter sido
o unificador dos reinos do Alto e Baixo Egito(ca. 3 100 a.C.).Na realidade, a transição para
um estado unificado aconteceu de forma mais gradual do que os escritores
egípcios relatam, e não há registro contemporâneo de Menés. Alguns académicos
acreditam, no entanto, que o mítico faraó Menés pode realmente ter sido o
faraó Narmer, que é retratado vestindo trajes reais sobre a cerimonial Paleta de Narmer em um ato simbólico de
unificação, ou então o faraó Hórus Aha.
Durante
o período tinita,
ca. 3 150 a.C., a primeira dinastia de faraós consolidou seu controle
sobre o Alto Egito mudando
a capital de Tinis para a recém-fundada Mênfis, a partir da qual eles poderiam
controlar a força de trabalho e
a agricultura do fértil Delta, bem como as rotas do lucrativo e
fundamental comércio com o Levante (especialmente
com o corredor sírio-palestino de onde obtinham a madeira decedro). Os faraós realizaram ataques
contra núbios, líbios e beduínos, assim
como realizaram incursões no Sinai em busca de cobre e turquesa e no Mar Vermelho para exploração das minas
locais. O crescente poder e riqueza
dos faraós durante o período dinástico se refletiu em suas mastabas elaboradas e em estruturas de
culto mortuário em Abidos, que foram
utilizadas para celebrar o faraó endeusado após sua morte. A forte instituição da realeza
desenvolvida pelos faraós serviu para legitimar o controle estatal sobre a
terra, trabalho e recursos que foram essencialmente para a sobrevivência e o
crescimento da antiga civilização egípcia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário